Não demorou muito e meteu-se em novas confusões, sendo novamente preso e condenado à morte.
Quando desempenhava o cargo de alcaide-mor, na Bahia, Francisco Teles de MENEZES foi assassinado na Rua-atrás-da-sé por oito mascarados.

Depois que a capital da colônia foi transferida para o Rio de Janeiro, os seguintes MENEZES governaram a Bahia: Manuel da Cunha MENEZES; Manoel Inácio da Cunha MENEZES, senador do Império e presidente da província da Bahia.
Antonio de Brito Freire de MENEZES governou São Paulo;
Nas Minas Gerais, encontramos D. Rodrigo César de MENEZES e quando da conjuração mineira, era governador D. Luis da Cunha e MENEZES.
No período de 1697 a 1703, o Rio de Janeiro foi governado por Artur de Sá e MENEZES.
Ainda no Rio de Janeiro, sucederam-se por hereditariedade no juizado de Órfãos, D. Diogo Lobo Teles de MENEZES, sendo substituído após sua morte por seu filho Francisco Teles Barreto de MENEZES, que foi substituído por Luis Teles Barreto de MENEZES, que deu sucessão a seu filho, Francisco Teles Barreto de MENEZES e após breve hiato, outro membro da família, Antonio Teles Barreto de MENEZES, assumiu o cargo.
Nos jornais da época foi noticiado que na madrugada de 20 de junho de 1790, um incêndio destruiu a casa do juiz Francisco Teles Barreto de MENEZES. Esta residência localizava-se na atual praça XV de novembro, defronte da também atual igreja de N.S. do Carmo. O local da antiga casa e conhecido hoje em dia como Arco do Teles.

Nas crônicas de 1810, encontramos a história do alferes da linha de Moçambique, Augusto César de MENEZES. Conhecido como um terrível arruaceiro, era o terror da cidade, brigando sem qualquer motivo e dando muito trabalho a polícia.Tantas fez que o príncipe D. Pedro ordenou por decreto de 02 de abril de 1810, sua demissão do exército e seu degredo para o presídio de Angoche, na África, de onde não poderia mais voltar, sob pena de condenação à morte.
Apesar das encrencas, os MENEZES são conhecidos por seu amor à arte. Encontramos nos inúmeros galhos da frondosa árvore da família, vários nomes ligados à literatura, poesia e música.
Entre os condes de Ericeira destacou-se D. Luis de MENEZES, autor da obra 'Historia de Portugal Restaurado.' Sua esposa D. Joana Josefa de MENEZES, foi uma renomada escritora e poliglota.
No Brasil, Agrário de MENEZES e Emílio de MENEZES, Glória de MENEZES Vasconcellos Horta são grandes nomes da nossa poesia.



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